sexta-feira, 16 de julho de 2010

A melhor crítica...

Qual a melhor crítica que existe? Aquela vinda de alguém que conhece você, gosta de você e sabe que pode ser sincero pois quer que você melhore e se aperfeiçoe? Ou aquela vinda de alguém que não te conhece, não tem nada contra você, mas faz isso por trabalho, ou porque gosta de "meter o pau" e detonar com a autoestima de um cozinheiro?
Bem, vou ser polêmica mais uma vez. Eu não acredito em crítica impessoal. Toda crítica se baseia em critérios que, muitas vezes, apresenta limiares um tanto subjetivos. Suponhamos que alguém faça uma crítica a um filme em cartaz, considerando uma lista de aspectos técnicos. Ainda assim, se a pessoa não tiver gostado do filme, todos os critérios serão avaliados a partir de um ponto do gosto da pessoa. Acho que o mesmo acontece com a crítica gastronômica. Eu posso não conhecer o chef, posso nunca ter provado o prato... esse prato pode estar impecável, no que diz respeito a textura, consistência, tempero, visual da apresentação. Mas será que eu vou considerar apenas isso? Será que, se eu não tiver gostado do sabor do prato, isso não irá influenciar minha avaliação?
Pois é... tudo isso é pra começar a falar sobre o caruru que eu fiz para umas amigas minhas no sábado passado. Elas amaram!!! E eu amei que elas amaram. Teceram muitos elogios, repetiram o prato (que é um bom sinal de que tá gostoso mesmo). Kali mencionou que o ponto do sal estava perfeito. Dima disse que estava leve, com o tanto de dendê que dá sabor e cor, sem provocar mal-estar. Lica disse que comeu tanto que não tinha espaço para sobremesa. Todas disseram que eu tinha que montar logo um restaurante...
Então, eu respondo a minha própria pergunta: enquanto eu me preparo para quando tiver meu restaurante, vou preferindo a crítica dos amigos. Acho que se tivesse ficado ruim, ou se estivesse insosso, elas teriam me falado. E a alegria do cozinheiro é ver todo mundo comendo e fazendo aquelas expressões de "hummmm".
Evidentemente, ainda há muito que aprender... há muito que melhorar! Esse é um processo constante, contínuo e infinito. Mas estou me sentindo mais confiante para cozinhar para mais pessoas. Acho que já posso me lançar no mercado, para amigos e conhecidos, como personal chef.
Se alguém tiver interesse... é só falar.

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