quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vamos falar de comida...

Depois de quase um ano de criado, resolvi dar a esse blog o destino que ele merece. Resolvi falar nele sobre um tema que eu amo: comida.
Da última vez que eu escrevi, comentei que estava novamente no lugar de aluna. Pois é... agora sou aluna de gastronomia. E pretendo seriamente deixar a sala de aula dos cursos de Licenciatura em Letras (sim, eu sou professora) para trabalhar com o que eu tenho AMADO fazer: comida!!!!
Inicialmente, adianto que não sou crítica gastronômica. Pelo que soube, é costume, no nosso país, que jornalistas façam esse trabalho, mesmo quando esses não têm formação em gastronomia. Também soube que muitos dos que escrevem para revistas especializadas na área o fazem porque gostam e não recebem nem um centavo para isso. Bem, eu amo comida... amo cozinhar e estou amando estudar tudo o que tenho visto, mas quem trabalha de graça é o sol, paradinho no Universo, só emitindo calor e luz. No mais, pretendo comentar sobre minhas descobertas, minhas opiniões, meu gosto pessoal, minhas dúvidas dentro dessa área. E hoje eu já trago uma dúvida: o que faz com que alguém que sempre acertou a fazer um prato passe a errá-lo totalmente?
Colocando em exemplo claro: antes, eu fazia um bom bolo de cenoura. Macio, aerado, saboroso, leve. Minhas colegas gostavam tanto que passaram a encomendar para as reuniões pedagógicas. Então, um dia, o bolo solou... e nunca mais eu fiz um bolo de cenoura que não ficasse com aquele aspecto e aquela textura compactada e úmida demais como dos bolos de aipim e carimã. Mudei a marca da farinha de trigo, testei novas receitas, comprei balança de precisão, solicitei regulagem do forno... tentei. E desisti de fazer esse bolo. Mas não me conformo com isso. Onde já se viu? se ao menos eu nunca tivesse feito tal iguaria, vá lá. Mas eu fiz milhões de vezes. Acho que faço esse bolo há mais de 10 anos!!!
Ainda é um mistério. Será que alguém pode perder o mojo para algum preparo? Pensei que o tempo, a prática e a experiência levasse à perfeição. Agora não sei mais de nada.

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